Os serviços fornecidos por incubadoras nas fases de vida de startups
Uma das principais questões que qualquer empreendedor faz é “Quais os serviços fornecidos por incubadoras? Como posso obtê-los?”. É conhecimento geral que incubadoras representam a entidade que startups mais procuram.
Continue a ler o artigo para descobrir quais os principais serviços fornecidos por incubadoras e como podemos ajudar a colmatar aqueles que recebem menos atenção.
Contextualização da pesquisa
O número de startups em Portugal e na Europa central tem aumentado nos últimos anos. Vários empreendedores com uma visão do mercado diferente do comum vêem oportunidades e dão início aos seus projetos. A fim de apoiar estas startups, seja no seu início ou durante o seu percurso, existem vários tipos de apoio e empresas, tendo as incubadoras um grande destaque neste ramo.
As incubadoras ou ninhos de empresas são organizações de apoio para empresas nas suas primeiras etapas de vida. Ou seja, proporcionam um espaço de trabalho, assessoria empresarial, contabilística, financeira e jurídica. Além disso, fornecem um grande ambiente de partilha entre empreendedores, em troca de uma mensalidade bastante competitiva. No caso de ter uma empresa sediada em casa, as incubadoras têm também vindo a fornecer apoios virtuais, de entre os quais o aconselhamento e auxílio na gestão.
A fim de conhecer o papel das incubadoras na criação de startups em Portugal, foi elaborado um questionário destinado a estas entidades. Assim, foram consideradas 5 fases: ideação e conceito, fundação da empresa, identidade corporativa, desenvolvimento do produto e lançamento no mercado. Os dados obtidos deste questionário foram utilizados para colmatar o estudo previamente realizado acerca do tipo de serviços fornecidos por incubadoras nas devidas fases possíveis de uma startup.
No capítulo que se segue encontra-se um breve resumo da análise dos resultados recolhidos, sendo identificadas as informações mais relevantes que se sobressaíram desta.
Nos restantes capítulos estão descritos o universo de estudo e o método utilizado para obtenção de dados assim como quais as ferramentas de pesquisa utilizadas, seguindo-se da listagem dos resultados obtidos.
Por fim, apresentamos as conclusões desta investigação fazendo uma análise destes dados obtidos, reforçando os aspetos onde é visível uma potencial melhoria.
Por que as startups falham?
Por que as incubadoras estão a falhar no apoio a startups?
Analisamos o feedback obtido por parte das startups e incubadoras sobre as necessidades de serviço e o ambiente destes
Amostra de pesquisa
O universo de estudo é composto por incubadoras certificadas portuguesas espalhadas pelas várias regiões do país. A sua identificação foi feita através da página da Rede Nacional de Incubadoras (RNI).
Assim, foram recolhidos os devidos contactos, telefónico e correio eletrónico, de incubadoras espalhadas por todo o país. Mais concretamente 18 pertencentes à região Norte, 7 da região Centro, 9 da área Metropolitana de Lisboa, 4 da região do Alentejo e por fim 2 da região do Algarve, seguindo a atribuição NUTS (Nomenclatura das Unidades Territoriais para Fins Estatísticos).
O questionário foi elaborado com o auxílio de um software designado de survio. Este é utilizado para criação de inquéritos, questionários, formulários e estudos de mercado online de forma gratuita.
Foi enviado email contendo este questionário para as incubadoras assim como feitos alguns telefonemas a fim de obter o máximo de respostas possíveis.
Das 40 contactadas, 19 incubadoras contribuíram com as suas respostas para esta investigação.
Serviços fornecidos por incubadoras
Uma vez analisadas as respostas obtidas nesta investigação, elaboramos neste capítulo um resumo daquelas consideradas mais relevantes.
As incubadoras iniciam o programa de apoio a startups numa fase muito inicial. Ou seja, na fase de ideação e conceito. Isto acaba por ser vantajoso para estas pois é uma ótima maneira de entrar neste mercado controlando melhor o risco que existe associado a novas empresas inovadoras. Além disso, podem contar com o mais diverso tipo de apoio de profissionais experientes neste ramo.
Por outro lado, estas entidades tendem a prestar mais auxílio, não na fase inicial, mas sim na fase de fundação da empresa, tendo esta obtido um grande destaque perante as outras fases.
Na fase onde o programa de apoio termina encontra-se maioritariamente o lançamento do produto no mercado. Contudo, uma parte das incubadoras termina mais cedo, na fase de desenvolvimento do produto. Assim, os aspetos de marketing são da responsabilidade dos próprios empreendedores.
Serviços por fases
Relativamente aos principais serviços na fase de ideação e conceito, destacam-se a criação de um bom plano de negócio e financeiro. Além disso, a análise de viabilidade/rentabilidade do produto ou serviço também tem grande peso.
Já na fase de fundação da empresa, os serviços mais prestados são a obtenção de investimentos e a logística associada à legalização da startup. Ou seja, a definição de estrutura jurídica, encontro com as entidades responsáveis e a burocracia necessária para este feito.
Sendo esta uma fase realmente importante, as incubadoras procuram entidades para estabelecer parcerias com capacidades de financiamento e com competências de assessoria jurídica. Contudo, a acessibilidade destes serviços recorridos externamente não é a melhor.
Na fase de identidade corporativa, o corporate identity & design apresenta um maior destaque perante as várias opções disponíveis. As restantes não são tão relevantes para as incubadoras, apresentando uma notória diferença de prioridade dos serviços a fornecer.
Na fase de desenvolvimento do produto, os apoios mais prestados focam-se na melhoria de definição das funcionalidades, adaptação do produto ao feedback obtido nos testes, o próprio teste e uma gestão temporal e de equipa de trabalho. De igual modo, as incubadoras procuram parceiros com competências de desenvolvimento, mas a acessibilidade destes serviços é também pequeno.
Por fim, os principais serviços do lançamento no mercado são a criação de plano de estratégia de marketing e de um plano de ação. É notório que as incubadoras focam-se mais nos serviços iniciais. Com isto, deixam os serviços mais específicos um pouco de parte, como é o caso da otimização contínua do plano estratégico. Estas entidades procuram parceiros com competências de marketing contudo, a acessibilidade destes serviços é pequena. O que pode justificar o facto destas focarem-se apenas nos serviços base.
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Resultados obtidos
Nesta secção procede-se à apresentação dos dados obtidos. Em seguida, estão listados os principais serviços fornecidos por incubadoras a startups.
Situação atual das startups
A primeira questão colocada neste questionário foi sobre o ambiente empreendedor atual. Ou seja, qual o ponto de situação das startups portuguesas.
As incubadoras encontram-se divididas entre crescimento e expansão. Em primeiro lugar, o ambiente de empreendedorismo em Portugal já não é novidade, o que implica haver apoios notórios assim como a popularidade deste conceito.
Por outro lado, o ambiente de empreendedorismo em Portugal já é popular, havendo um aumento no interesse da população por este conceito assim como nos apoios dados a este.
Origem da incubadora
A maioria destas incubadoras surgiram através de contribuições de várias entidades, como por exemplo, instituições de ensino superior e municípios. A fim de promover o empreendedorismo, estas disponibilizam vários tipos de serviços, tais como instalações até apoio mais técnico nas diversas áreas.
Critérios de seleção de startups
Nem todas as startups são aceites nos programas fornecidos pelas incubadoras. Para serem selecionadas, estas têm de cumprir com determinados requisitos. Em seguida, encontram-se os principais critérios de seleção de startups.
Em primeiro lugar, destaca-se o grau de invocação da ideia, selecionada por 84.2% das incubadoras. Além disso, o potencial e sustentabilidade do negócio (57.9%), as áreas estratégicas de negócio (52.6%), o perfil dos empreendedores (47.4%) e a criação de novos postos de trabalho (42.1%) também têm relevância.
Por outro lado, a viabilidade financeira do projeto, o acréscimo de valor para a economia local (ambas selecionadas por 36.8% das incubadoras) e resposta à necessidade de mercado (31.6%) não constituem fatores tão relevantes.
Por fim, ainda foi mencionado o estágio em que se encontra a startup no campo “outro” disponibilizado no questionário.
Critérios de rejeição de startups
Da mesma forma, existem critérios para startups serem rejeitadas dos programas das incubadoras. A fim de identificar estas, foi feita a seguinte questão.
Aqui destaca-se a falta de coerência no plano de negócio, selecionada por 63.2% das incubadoras. Similarmente, a inconsistência no plano financeiro e não haver oportunidade visível no mercado (ambas com 47.4%) também são relevantes. Por fim, encontram-se a falta do grau de inovação exigido (36.8%) e a má estruturação organizacional (31.6%).
Por outro lado, a personalidade não ideal do empreendedor (26.3%), a falta de competências profissionais do empreendedor (21.1%) e pitch pouco convincente (21.1%) são fatores não tão importantes. Assim como o fraco reconhecimento da rentabilidade do negócio (15.8%) e a falta de proposta de venda única (10.5%).
Além disso, foi referido o facto da startup não se enquadrar no regulamento aplicado pela incubadora no campo “outro” disponibilizado no questionário.
Fase de início ao apoio
Também foi importante identificar qual a fase onde é mais comum o apoio ser iniciado.
Das fases de uma startup, a ideação e conceito é quando as incubadoras iniciam o apoio. Aqui, o empreendedor tem apenas uma ideia de como seria o seu negócio. Ou seja, não tendo nada implementado ou até mesmo bem definido o conceito.
Em seguida encontra-se a fundação da empresa. Assim, o apoio é fornecido nos aspetos burocráticos para a legalização da empresa, identificação das entidades responsáveis e na angariação de fundos ou incentivos.
O desenvolvimento do produto é a terceira fase mais comum de início de apoio. Como o nome indica, é onde a ideia de negócio é posta em prática.
Por fim, encontra-se o lançamento no mercado. Assim, o apoio ás startups é fornecido nas estratégias de marketing sobre o produto a comercializar.
Fase de mais apoio a startups
Da mesma forma, foi colocada a questão acerca da fase onde é prestado mais apoio ás startups, fornecendo diversos recursos (tempo, dinheiro, material, entre outros).
Nas respostas, destaca-se a fundação da empresa (selecionada por 42.1% das incubadoras). Em seguida encontra-se o desenvolvimento do produto (21.1%) e a ideação e conceito (15.8%).
Por fim, 10.5% das incubadoras selecionaram o lançamento no mercado e a identidade corporativa.
Última fase de apoio a startups
Por fim, foi identificada a fase onde o apoio ás startups tende a terminar.
Normalmente o programa de incubação das startups selecionadas termina assim que a ideia de negócio é lançada no mercado uma vez que nesta fase já é de esperar que as startups possuam ótimas competências empreendedoras e consigam ter autonomia para levarem o seu produto avante.
Além disso, também é comum o apoio terminar após o desenvolvimento do produto, passando o lançamento no mercado para responsabilidade dos empreendedores.
Serviços na fase de ideação e conceito
Após feitas perguntas mais genéricas, sucederam-se a questões mais específicas para cada uma das fases tratadas nesta investigação. Estas focam-se essencialmente nos principais serviços fornecidos por incubadoras.
Na primeira fase, a ideação e conceito, dentro dos vários serviços destaca-se a criação do plano de negócio, selecionado por 84.2% das incubadoras. Em seguida, encontram-se a criação do plano financeiro (68.4%), a análise de viabilidade do produto (63.2%) e a educação empreendedora (47.4%).
Por fim, ainda dos principais serviços encontram-se a contribuição na definição de conceitos, a pesquisa do mercado e encontrar parceiros para o negócio (sendo estas selecionadas igualmente por 36.8% das incubadoras).
Por outro lado, as estimativas de custos e duração (26.3%) e a identificação de faltas na definição dos requisitos (15.8%) não refletiram grande relevância. Além disso, foi também referido o desenvolvimento da proposta de valor e product market-fit como um dos apoios fornecidos nesta fase, no campo “outro” disponibilizado no questionário.
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Serviços na fase de fundação da empresa
Para a fase de fundação da empresa, foi colocada a mesma questão com o objetivo de identificar quais os principais serviços.
A obtenção de fundos ou incentivos (79%) e a definição da estrutura jurídica da empresa (57.9%) são os principais serviços fornecidos por incubadoras nesta fase.
Em seguida encontram-se a identificação das entidades responsáveis para a legalização da empresa (52.6%), o procedimento das burocracias associadas ao registo desta (47.4%) e a garantia de proteção da marca (36.8%).
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Serviços na fase de identidade corporativa
Na fase onde é planeada uma estratégia de gestão de marca e visual da empresa e do produto, também são fornecidos vários tipos de serviços.
A definição do corporate identity e design destaca-se como o principal serviço, sendo selecionada por 57.9% das incubadoras. Além disso, o desenvolvimento da landing page (31.6%) e a elaboração de um styleguide (26.3%) também representam alguma relevância.
Por fim, o design do logótipo (21.1%) e o design de cartões de negócio (15.8%) não representam os principais serviços fornecidos por incubadoras.
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Serviços na fase de desenvolvimento do produto
O desenvolvimento do produto é uma das fases mais importantes para o sucesso das startups. Assim, existem vários serviços fornecidos por incubadoras nesta fase.
Dentro dos vários serviços destacam-se a melhoria da definição das funcionalidades (52.6%) e a adaptação do produto ao feedback obtido nos testes (47.2%). Em seguida encontra-se o teste do produto (42.1%), gestão do tempo (36.8%) e da equipa de trabalho (26.3%).
Por fim, 21.1% das incubadoras selecionaram a identificação de faltas na definição de requisitos e a garantia de qualidade do produto como serviços principais.
Por outro lado, o levantamento dos requisitos (15.8%), tornar o produto user friendly (10.5%), a elaboração da documentação de código ou em geral (5.3%) e a adquisição de profissionais (5.3%) foram identificados como serviços não tão importantes.
Além disso, foi também referenciado o acompanhamento personalizado perante problemas específicos que sejam apresentados pelas próprias startups como um dos apoios fornecidos nesta fase, no campo “outro” disponibilizado no questionário.
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Serviços na fase de lançamento no mercado
Por fim, foram identificados os principais serviços fornecidos por incubadoras na fase de lançamento no mercado.
57.9% das incubadoras selecionaram a criação do plano estratégico de marketing e do um plano de ação como os principais serviços nesta fase. Em seguida encontram-se a atração e angariação eficaz de clientes (52.6%), a concretização do público alvo (47.4%) e a seleção de canais de publicidade (42.1%).
Por outro lado, a criação de relação entre tipo de ação e investimento, estabelecimento de estratégias para lidar com a concorrência (ambas com 26.3%), atingir os objetivos definidos e monitorização dos resultados (ambas com 21.1%) não representam tanta importância. Por fim, 10.5% das incubadoras escolheram a otimização contínua.
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Apoios financeiros
Relativamente ao apoio financeiro às startups acolhidas, 84.20% das incubadoras afirmam que não fornecem este tipo de apoio diretamente. Contudo, estas auxiliam as startups a obterem o devido financiamento através das suas redes de contactos, que por norma, contêm vários potenciais investidores.
Já as restantes incubadoras (15.80%) declaram disponibilizar certos programas, como por exemplo, programas de aceleração, que resultam num incentivo financeiro às startups vencedoras.
Ações sobre as startups incubadas
Quando questionadas se possuíam alguma ação sobre as startups auxiliadas, 94.74% das incubadoras afirmam não possuir qualquer tipo de ação.
Por outro lado, 5.26% das incubadoras afirmam fornecer ajuda financeira em troca de uma percentagem do capital das startups, mais concretamente numa média de 7% do capital destas por 70 000€.
Nível de envolvimento nas startups
Em última análise associada ás startups, foi questionado sobre o nível de envolvimento das incubadoras nestas.
100% das incubadoras abordadas afirmam que se envolvem nas startups apoiadas através de aconselhamento. Em seguida, encontra-se planeamento estratégico (47.4%) onde são definidos os objetivos a longo prazo que a empresa pretende atingir assim como o valor, visão e missão desta.
Além disso, o planeamento operacional (26.3%) também possui alguma relevância. Aqui, dá-se a definição dos objetivos para médio prazo direcionados para cada área e departamento da empresa.
Por outro lado, o planeamento tático (15.8%) onde são definidos métodos a exercer para que a empresa alcance os objetivos estratégicos e táticos definidos e a tomada de decisões (10.5%) foram as opções menos votadas.
Parcerias com incubadoras
A fim de identificar os esforços das incubadoras em prestar os serviços necessários, foi feita a pergunta acerca das parcerias.
73.7% das incubadoras procuram estabelecer parcerias com entidades para fins de financiamento. Da mesma forma, entidades com competências de desenvolvimento a fim de auxiliar as startups nesta fase, empresas públicas e universidades (ambas com 63.2%) são bastante procuradas.
Além disso, empresas privadas (57.9%) e entidades com competências de marketing e assessoria jurídica (ambas com 47.4%) também recebem destaque.
Por outro lado, os centros de pesquisas (42.1%), corporativas (36.8%), investidores e parceiros com competências para a fase de ideação e conceito (ambas com 31.6%) não têm tanta procura.
Na The IT Factory irá encontrar todas as áreas de serviços numa única empresa, sem precisar de ter de recorrer a mais nenhuma.
Acessibilidade dos serviços externos
As incubadoras também sentem dificuldade na acessibilidade dos serviços recorridos externamente, nomeadamente através das parcerias estabelecidas.
Os serviços externos ao desenvolvimento do produto apresentam o pior nível de acessibilidade. Em seguida, encontram-se os serviços de financiamento e de assessoria jurídica.
Por outro lado, marketing e ideação e conceito são os serviços onde se verifica mais acessibilidade externa. Contudo, estes valores estão bastantes próximos sendo que se pode concluir que estes serviços encontram-se na mesma dificuldade em serem obtidos não havendo muita discrepância entre eles.
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Critérios de seleção de parcerias
Em última análise encontram-se os principais critérios que as incubadoras têm em conta quando procuram entidades para estabelecer parcerias.
A qualidade dos serviços a prestar, o grau de envolvimento destes (ambas com 63.2%) e as referências (52.6%) são os principais critérios. Além disso, a habilidade técnica (42.1%), a ética e valores (36.8%) e a confiabilidade (31.6%) têm o seu peso.
Por outro lado, critérios como a comunicação (26.3%), o preço do serviço a contratar (15.8%), a capacidade produtiva e o cumprimento de prazos (ambas com 10.5%) não são muito relevantes.
Por fim, foi também referenciado o nível institucional como um dos critérios a ter em conta, no campo “outro” disponibilizado no questionário.
São os serviços fornecidos por incubadoras suficientes?
Após esta análise, podemos concluir que de facto, as incubadoras têm um papel muito positivo para este ambiente empreendedor. Com isto, existe uma grande procura das startups a estas entidades.
Os serviços fornecidos por incubadoras vão muito além dos referidos neste artigo. Estas procuram garantir que as suas startups consigam desenvolver-se, crescer e serem capazes de trabalharem de forma autónoma assim que o programa terminar.
Apesar do esforço visível por parte das incubadoras para fornecer o melhor apoio possível ás startups, estas últimas ainda sentem várias dificuldades. Com uma melhor acessibilidade nos serviços contratados exteriormente, nomeadamente uma ligação mais direta entre incubadoras e por exemplo, instituições governamentais de modo a obter mais facilmente investimentos, certos problemas seriam atenuados significativamente. Além disso, uma documentação mais centralizada e coerente acerca dos passos a tomar para a abertura de uma empresa ou até mesmo, mais empresas direcionadas a prestar serviços de desenvolvimento do produto a startups cujos empreendedores não possuam capacidades suficientes para tal, seriam melhorias relevantes.
Contudo, o facto deste ambiente empreendedor tornar-se cada vez mais conhecido e desejado pela população faz com que os apoios já existentes tornem-se cada vez melhores. Da mesma forma, novos apoios surgem de forma a criar uma cultura de empreendedorismo e inovação em Portugal.
A fim de colmatar as lacunas dos apoios já existentes, um novo conceito foi criado. A The IT Factory lançou um conceito inovador onde encontrará os mais diversos serviços das várias áreas que as startups percorrem. Acreditamos que com os melhores parceiros conseguimos responder a todas as necessidades das startups e criar uma incubadora de confiança e de referência para estas.
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